terça-feira, 29 de setembro de 2009

Terremoto nas ilhas do Pacífico

Terremoto causa mortes e destruição em ilhas do Pacífico

29 de setembro de 2009 • 15h38 • atualizado às 20h13

Técnicos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, no Havaí, observam gráfico de controle do tsunami e do terremoto que atingiu Samoa29 de setembro de 2009


Foto: Reuters

Um terremoto de magnitude 8 graus da escala Richter atingiu a Samoa Americana nesta terça-feira, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos. Segundo informações da agência Reuters, pelo menos 14 pessoas teriam morrido em decorrência do fenômeno.
O tremor aconteceu por volta de 7h40 da manhã no horário local (15h40 em Brasília).
Centenas de casas ficaram destruídas ou danificadas em Samoa e em outras ilhas do Pacífico, por causa do terremoto, que provocou a formação de um tsunami.
Ao anunciar o fenômeno, Centro Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto teve magnitude de 7,9 graus, mas logo corrigiu a informação para 8. O epicentro foi registrado 180 km a noroeste de Hihifo, em Tonga, e 200 km ao sudoeste de Ápia, em Samoa, segundo informações da agência EFE.

O terremoto causou ondas de até de três metros em diferentes zonas da região, onde, por enquanto, a ilha mais afetada é a de Upolu, em Samoa Ocidental, segundo fontes policiais locais citadas pela Rádio Nova Zelândia. O Instituto Geológico dos EUA tinha emitido um alerta de tsunami para o Pacífico, dirigido, em particular, a Nova Zelândia, ilhas Fiji, Polinésia francesa e Tonga.

Um comunicado publicado no site do PTWC afirmou que o tsunami não deve atingir a região do Estado americano do Havaí, como temia-se inicialmente.

Foi emitido um alerta de tsunami para as ilhas Samoa, Tonga e Fiji e para a Nova Zelândia.
Os terremotos pouco profundos tendem a causar mais danos que outros com epicentro a muitos quilômetros sob a terra. O fenômeno de hoje foi registrado a 50 km de profundidade - distância relativamente baixa Em 2004, um terremoto no Oceano Índico gerou um tsunami que matou dezenas de milhares de pessoas na Ásia. (Reuters com agências internacionais)

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