HISTÓRIA DA RADIESTESIA
"A ciência sempre se viu obrigada a reconhecer a verdade. Entretanto, antes de alcançá-la, sempre soube levantar palavras de censura, palavras que tratam de matá-la. A radiestesia não escapa a essa regra, mas sabendo que tudo passa... tudo, salvo a verdade, salvo a justiça, ela sorri olhando para o futuro ..." - Alexis Carrel, Prêmio Nobel -
A RADIOESTESIA DO ANO 2000 A.C. AO SÉCULO XXI
Um dos primeiros registros que temos sobre o uso da radiestesia foi na agricultura chinesa, 2 mil anos antes de Cristo. Nas pirâmides egípcias, também foram encontrados instrumentos radiestésicos.
Conta-se que, quando Rômulo estava para fundar Roma, aconselhou-se junto a um radiestesista etrusco sobre o lugar mais propício para a futura cidade. Entre os sacerdotes do Império Romano, o pêndulo era bastante utilizado para fins divinatórios.
Foi a partir da Idade Média, entretanto, que ficaram registrados o maior número de feitos radiestésicos, como auxiliar no mapeamento do subsolo de grande parte da Europa. Em 1592, os mineiros austríacos já utilizavam mais de sete tipos diferentes de instrumentos radiestésicos para localizar filões de carvão e outros minerais. Não tardou que os radiestesista fossem considerados verdadeiros bruxos que, segundo os registros da época, evocavam os poderes do além. Lutero, em 1518, condenou veementemente o emprego da varinha, afirmando que ela servia para intermediar um "comércio clandestino com o diabo".
O primeiro reconhecimento oficial dessa ciência veio em 1627, quando a corte francesa convocou o casal Beausoleil, famosos radiestesistas da época, para trabalhar no Serviço das Minas de Sua Majestade. Nesse ofício, descobriram 150 minas de minérios, assim como inúmeras fontes de águas minerais e termais. Isso, no entanto, não os livrou da Inquisição.
Em Rennes, foram acusados pelo presbítero provincial de estarem praticando bruxaria, pois "nenhum descobrimento abaixo da terra pode ser feito sem a ajuda do demônio".
Em 1693, o abade de Vallemont escreveu uma obra intitulada A Física Oculta ou O Tratado da Varinha Divinatória, onde apareceu pela primeira vez a utilização da varinha para auxiliar na identificação de ladrões e criminosos.
Em 1780, o Dr. Thouvenel, médico de Nancy, depois de observar o trabalho de um radiestesista, escreveu um livro chamado Memória Física e Médica, em que mostra as evidentes relações entre os fenômenos da varinha divinatória, o magnetismo e a eletricidade. Em 1812, o químico Chevreul fez uma importantíssima descoberta: se o radiestesista tapar os olhos, os resultados de suas experiências tornam-se totalmente incoerentes.
A RADIOESTESIA NO SÉCULO XX
No século XX, a radiestesia ganhou reconhecimento internacional como ciência. Seus praticantes começaram a reunir-se em congressos para trocas de experiência. O primeiro Congresso de Radiestesia aconteceu em 1911, em Hannover, na Alemanha, patrocinado por uma indústria local de mineração. Em seguida, reuniram-se em Guilford, na Inglaterra.
Em 1913, o Dr. Paul Beyer fundou, na Alemanha, a União Internacional dos Radiestesistas e no mesmo ano, em Paris, aconteceu o Congresso Internacional de Psicologia Experimental, quando os feitos radiestésicos foram cientificamente controlados, e comprovados, através de três testes: procurar cavidades subterrâneas, precisando se estavam secas ou continham água; procurar metais enterrados, cuja natureza deveria ser descrita; procurar correntes de água subterrâneas, indicando sua direção, profundidade e largura.
Os resultados foram surpreendentemente precisos por parte de 90 por cento dos radiestesistas que participaram. Constatou-se, pois, que dependendo do agente radioelétrico, a radiestesia é uma ciência exata, de altíssima precisão e através da qual o oculto pode ser trazido ao conhecimento.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os radiestesistas foram muito requisitados para detectarem campos minados e as cavidades subterrâneas que serviam de abrigo.
O abade Bouly, a quem devemos a composição da palavra radiestesia (radius = radio + aisthesis = sensibilidade), foi um dos de maior atuação na localização de minas que ainda não haviam explodido.
Em 1919, na Suíça, o abade Mermet descobriu a possibilidade de detectar objetos distantes, provando total precisão quanto à localização e quantificação. Para tal, contava com o auxílio de objetos radiestésicos que eram colocados sobre mapas, croquis ou fotografias. Esse tipo de trabalho foi denominado tele-radiestesia.
A partir daí, a radiestesia voltou a se relacionar não mais exclusivamente com a exploração do subsolo, mas enveredou-se por terrenos bastante diversificados. Sucessivos congressos sobre o tema ocorreram, a partir de 1924, em vários países da Europa.
Em 1929, foi criada a Associação Francesa e Internacional dos Amigos da Radiestesia, da qual faziam parte integrantes da Academia de Ciências e da Academia de Medicina. Em 1956, foi criada a União Internacional dos Radiestesistas, que muito incentivou o surgimento de numerosas associações na Europa, EUA e Canadá.
Ao mesmo tempo, surgiram várias revistas especializadas: Radiesthésie Pratique e Radiesthésie Magazine (França); Pendulum e Radio Perception (Grã-Bretanha); Rivista Italiana di Radiestesia (Itália); Zeitschrift für Radiestesie (Alemanha).
A RADIOESTESIA NA VIDA CONTEMPORÂNEA
Foi a partir da Idade Média, entretanto, que ficaram registrados o maior número de feitos radiestésicos, como auxiliar no mapeamento do subsolo de grande parte da Europa. Em 1592, os mineiros austríacos já utilizavam mais de sete tipos diferentes de instrumentos radiestésicos para localizar filões de carvão e outros minerais. Não tardou que os radiestesista fossem considerados verdadeiros bruxos que, segundo os registros da época, evocavam os poderes do além. Lutero, em 1518, condenou veementemente o emprego da varinha, afirmando que ela servia para intermediar um "comércio clandestino com o diabo".
O primeiro reconhecimento oficial dessa ciência veio em 1627, quando a corte francesa convocou o casal Beausoleil, famosos radiestesistas da época, para trabalhar no Serviço das Minas de Sua Majestade. Nesse ofício, descobriram 150 minas de minérios, assim como inúmeras fontes de águas minerais e termais. Isso, no entanto, não os livrou da Inquisição.
Em Rennes, foram acusados pelo presbítero provincial de estarem praticando bruxaria, pois "nenhum descobrimento abaixo da terra pode ser feito sem a ajuda do demônio".
Em 1693, o abade de Vallemont escreveu uma obra intitulada A Física Oculta ou O Tratado da Varinha Divinatória, onde apareceu pela primeira vez a utilização da varinha para auxiliar na identificação de ladrões e criminosos.
Em 1780, o Dr. Thouvenel, médico de Nancy, depois de observar o trabalho de um radiestesista, escreveu um livro chamado Memória Física e Médica, em que mostra as evidentes relações entre os fenômenos da varinha divinatória, o magnetismo e a eletricidade. Em 1812, o químico Chevreul fez uma importantíssima descoberta: se o radiestesista tapar os olhos, os resultados de suas experiências tornam-se totalmente incoerentes.
A RADIOESTESIA NO SÉCULO XX
No século XX, a radiestesia ganhou reconhecimento internacional como ciência. Seus praticantes começaram a reunir-se em congressos para trocas de experiência. O primeiro Congresso de Radiestesia aconteceu em 1911, em Hannover, na Alemanha, patrocinado por uma indústria local de mineração. Em seguida, reuniram-se em Guilford, na Inglaterra.
Em 1913, o Dr. Paul Beyer fundou, na Alemanha, a União Internacional dos Radiestesistas e no mesmo ano, em Paris, aconteceu o Congresso Internacional de Psicologia Experimental, quando os feitos radiestésicos foram cientificamente controlados, e comprovados, através de três testes: procurar cavidades subterrâneas, precisando se estavam secas ou continham água; procurar metais enterrados, cuja natureza deveria ser descrita; procurar correntes de água subterrâneas, indicando sua direção, profundidade e largura.
Os resultados foram surpreendentemente precisos por parte de 90 por cento dos radiestesistas que participaram. Constatou-se, pois, que dependendo do agente radioelétrico, a radiestesia é uma ciência exata, de altíssima precisão e através da qual o oculto pode ser trazido ao conhecimento.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os radiestesistas foram muito requisitados para detectarem campos minados e as cavidades subterrâneas que serviam de abrigo.
O abade Bouly, a quem devemos a composição da palavra radiestesia (radius = radio + aisthesis = sensibilidade), foi um dos de maior atuação na localização de minas que ainda não haviam explodido.
Em 1919, na Suíça, o abade Mermet descobriu a possibilidade de detectar objetos distantes, provando total precisão quanto à localização e quantificação. Para tal, contava com o auxílio de objetos radiestésicos que eram colocados sobre mapas, croquis ou fotografias. Esse tipo de trabalho foi denominado tele-radiestesia.
A partir daí, a radiestesia voltou a se relacionar não mais exclusivamente com a exploração do subsolo, mas enveredou-se por terrenos bastante diversificados. Sucessivos congressos sobre o tema ocorreram, a partir de 1924, em vários países da Europa.
Em 1929, foi criada a Associação Francesa e Internacional dos Amigos da Radiestesia, da qual faziam parte integrantes da Academia de Ciências e da Academia de Medicina. Em 1956, foi criada a União Internacional dos Radiestesistas, que muito incentivou o surgimento de numerosas associações na Europa, EUA e Canadá.
Ao mesmo tempo, surgiram várias revistas especializadas: Radiesthésie Pratique e Radiesthésie Magazine (França); Pendulum e Radio Perception (Grã-Bretanha); Rivista Italiana di Radiestesia (Itália); Zeitschrift für Radiestesie (Alemanha).
A RADIOESTESIA NA VIDA CONTEMPORÂNEA
Hoje, a radiestesia é muito difundida e respeitada na Europa. É claro, entretanto, que tal ciência não é monopólio de uma raça ou cultura. Sempre foi e sempre será utilizada por todas as pessoas que queiram expandir o conhecimento limitado pelas funções do hemisfério esquerdo do cérebro humano - a racionalidade lógica. Por isso, o número de seus praticantes vem aumentando a cada dia, nesta virada de milênio. Alguns podem passar a impressão de que a radiestesia é puro charlatanismo. Muito provavelmente, são apenas pessoas pouco dotadas de poder mental, e que não estão, necessariamente, agindo de má fé.
É cada vez maior o número de estudiosos e profissionais que, imbuídos do sábio pensamento de que "sabem que mal sabem", se utilizam da arte da radiestesia para aproximarem-se da verdade sobre aquilo que buscam e aprimorarem seus conhecimentos, normalmente repletos de conceitos intelectuais tantas vezes errôneos. Seu uso não está absolutamente vinculado a estudos sofisticados ou ao nível sócio-econômico cultural de seu usuário. A radiestesia se apresenta, pois, como um veículo de que dispomos para acessar com maior precisão a realidade oculta das coisas, a verdade absoluta, inquestionável, que independe totalmente da capacidade de compreensão intelectual, para a qual o raciocínio lógico tantas vezes se apresenta como um obstáculo intransponível. São realidades que nem mesmo aparelhos sofisticados conseguem detectar, verificar, medir.
Os campos de atuação, para a radiestesia, são portanto ilimitados. Um dos mais populares continua sendo a descoberta de pontos de água, provavelmente por este ser o elemento de sobrevivência mais importante. Entretanto, cada vez mais, ela vem prestando inestimável auxílio em outros níveis do conhecimento e necessidades humanas. Por exemplo: detectar os campos telúricos, de energia positiva ou negativa, para o melhor desenvolvimento da agricultura e criação de animais, ou para localizar as construções, dispor os cômodos, as portas, as janelas e mobiliários de uma habitação.
Mas é na área da saúde que a radiestesia está ganhando o maior número de adeptos. Segundo consta, são inúmeros os homeopatas franceses que se utilizam da radiestesia para maior acuidade de suas prescrições. Certamente, muitos dos que trabalham para o auxílio do reequilibro dos humanos já perceberam ser ilusória a compreensão de sua totalidade - expressa na tríade corpo, mente e espírito. Essa relação intrínseca à realidade da unidade do ser tem infinitos graus de expressões análogas, que variam dos níveis mais palpáveis e visíveis do corpo físico àqueles mais sutis de natureza espiritual, última responsável pela animação da matéria.
Nessa escala, o código genético é um ponto de interligação importantíssimo, mas só a capacidade de transmutá-lo poderá tornar o ser humano num Ser realmente livre.
O surgimento da medicina holística aparece como resposta à consciência do complexo vibracional e multidimensionado, que é o ser humano. A alimentação equilibrada e os suplementos alimentares de qualidade natural (leia-se, integral e orgânica), os movimentos físicos (ginástica, exercícios, esportes, caminhadas, artes marciais, massagens, ioga), as intervenções e suplementos vibracionais (homeopatia, florais, acupuntura, imposição das mãos, cromoterapia, audioterapia, aromaterapia, harmonização dos chakras), as práticas e reprogramações mentais (relaxamento, orações, meditação, mantras, hipnoterapia, biofeedback, visualizações) são disciplinas complementares ao processo de sobrevivência da integridade do Ser. Deve-se, pois, procurar todas aquelas que especificamente ressonam com as necessidades particulares de cada indivíduo. Qualquer auxiliar de saúde, de percepção holística, não é obrigado a ser um estudioso ou mestre em todas essas áreas, mas é obrigado a encaminhar seus pacientes a outros especialistas que lhe sejam complementares, pois é o complexo da unidade do ser que está em jogo, necessitando, freqüentemente, uma abordagem multidisciplinar.
Entretanto, a maior importância da prática radioelétrica está na possibilidade que temos de acessar ao conhecimento presente no inconsciente, aquele pertencente ao hemisfério direito do cérebro humano, onde desenvolve-se o raciocínio linear e de onde emerge a capacidade intuitiva. Todos os que buscam desenvolver ao máximo as faculdades mentais necessitam deste para complementarem a deficiência inerente às limitações da atividade lógico-racional, que caracteriza nosso aspecto consciente, função típica do hemisfério esquerdo.
Enquanto não tivermos à disposição essas duas faculdades trabalhando em uníssono, estaremos fadados às ilusões do dualismo, que sempre nos impõe as meias verdades. Criados à imagem e semelhança de Deus, estamos legitimados à vivência da integridade da unidade, isto é, uma vida paradisíaca. O único requisito para alcançá-la passa, então, a ser um processo de auto-educação disciplinado pela vontade.
Infelizmente, disciplina e vontade são qualidades que estão em extinção no nosso mundo moderno, autodenominado civilizado.
Com a total inversão de valores que estamos vivendo, assim como a disciplina deixou de ser apreciada como uma qualidade, passando a ser pejorativamente chamada de comportamento radical, a vontade passou a ser castrada como um comportamento fanaticamente egoísta.
Mas a realidade é que a disciplina fanática pela Verdade é virtude e a radicalização de uma vontade intuída é sabedoria.
A Arte da Radiestesia Requer Apenas Treinamento - Disciplina - Vontade - Humildade.
Texto de Mônica Lacombe Camargo/ Difusão Auto-Ecologia
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