10.02.11 | Atualizado 10.02.11 - 14h34 | Por Giuliana Miranda/Folha.com
Planetas extrassolares estão se tornando banalidade
O impensável agora é comum
Categoria: ASTRONOMIA | NASA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
Semanalmente aumenta a quantidade de orbes detectados. Crédito: NASA/Kepler
Encontrar planetas fora do nosso Sistema Solar, o que não passava de especulação há pouco mais de 20 anos, agora virou rotina para a Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Este mês, ela anunciou indícios de outros 1.235, que podem se juntar aos mais de 500 já confirmados. Os dados são do telescópio espacial Kepler, lançado em 2009 para encontrar planetas longínquos.
Dos planetas candidatos, 54 ficam na chamada zona habitável, distância da estrela que permite haver água líquida e, portanto, condições favoráveis ao desenvolvimento da vida como a conhecemos. Cinco deles animaram muito os cientistas. Eles têm possivelmente tamanho parecido com o da Terra. "Já se esperava que o Kepler fosse descobrir muitos exoplanetas. Mas esses da zona habitável são realmente muito interessantes", disse Duilia de Mello, brasileira que é pesquisadora da NASA e professora da Universidade Católica de Washington.
A "banalização" da descoberta de planetas longínquos é explicada pela melhora e refinamento de instrumentos e técnicas de avaliação da última década. "É uma nova fase para a NASA", confirmou Duilia. "É como quando a gente compra uma câmera fotográfica nova. Mesmo que a antiga funcionasse bem, os resultados da nova mostram como se pode ganhar em qualidade", exemplificou ela.
Antes, apenas planetas gigantes, tão grandes ou maiores do que Júpiter (o maior do nosso Sistema Solar) eram detectados, por causa da atração gravitacional que exerciam. E, mesmo assim, quando tinham órbitas muito próximas a suas estrelas. Gigantes gasosos e quentes como esses têm baixíssima probabilidade de vida, dizem os cientistas. No ano 2000, astrônomos descobriram que era possível detectar a presença de planetas a partir de variações no brilho das estrelas que eles orbitam. Ao passar na frente de sua estrela, eles alteram momentaneamente parte de seu brilho. Uma espécie de minieclipse.
Com dados sobre duração, intensidade e outros traços desse fenômeno, detectam-se várias características do planeta. O Kepler usa a técnica. Embora ela seja muito eficiente, não está livre de erros. Outros corpos celestes podem provocar as alterações de brilho detectadas. Como a maior parte do "tira-teima" é feita à mão pelos astrônomos, a confirmação definitiva deve levar anos.
"Não custa sonhar, mas, por enquanto, não passa de especulação", avaliou Duilia. Segundo ela, o ponto mais interessante das descobertas é de entender melhor a formação dos planetas. De fato, algumas das descobertas do telescópio deram um nó até nas teorias planetárias mais respeitadas.
A mais recente foi divulgada na semana passada na revista Nature. Batizado de Kepler-11, é um sistema solar a 2.000 anos-luz da Terra incrivelmente compacto. Ao contrário do nosso, seus seis planetas têm órbitas extremamente próximas à estrela. Todos eles com a órbita menor que a de Vênus.
Dos planetas candidatos, 54 ficam na chamada zona habitável, distância da estrela que permite haver água líquida e, portanto, condições favoráveis ao desenvolvimento da vida como a conhecemos. Cinco deles animaram muito os cientistas. Eles têm possivelmente tamanho parecido com o da Terra. "Já se esperava que o Kepler fosse descobrir muitos exoplanetas. Mas esses da zona habitável são realmente muito interessantes", disse Duilia de Mello, brasileira que é pesquisadora da NASA e professora da Universidade Católica de Washington.
A "banalização" da descoberta de planetas longínquos é explicada pela melhora e refinamento de instrumentos e técnicas de avaliação da última década. "É uma nova fase para a NASA", confirmou Duilia. "É como quando a gente compra uma câmera fotográfica nova. Mesmo que a antiga funcionasse bem, os resultados da nova mostram como se pode ganhar em qualidade", exemplificou ela.
Antes, apenas planetas gigantes, tão grandes ou maiores do que Júpiter (o maior do nosso Sistema Solar) eram detectados, por causa da atração gravitacional que exerciam. E, mesmo assim, quando tinham órbitas muito próximas a suas estrelas. Gigantes gasosos e quentes como esses têm baixíssima probabilidade de vida, dizem os cientistas. No ano 2000, astrônomos descobriram que era possível detectar a presença de planetas a partir de variações no brilho das estrelas que eles orbitam. Ao passar na frente de sua estrela, eles alteram momentaneamente parte de seu brilho. Uma espécie de minieclipse.
Com dados sobre duração, intensidade e outros traços desse fenômeno, detectam-se várias características do planeta. O Kepler usa a técnica. Embora ela seja muito eficiente, não está livre de erros. Outros corpos celestes podem provocar as alterações de brilho detectadas. Como a maior parte do "tira-teima" é feita à mão pelos astrônomos, a confirmação definitiva deve levar anos.
"Não custa sonhar, mas, por enquanto, não passa de especulação", avaliou Duilia. Segundo ela, o ponto mais interessante das descobertas é de entender melhor a formação dos planetas. De fato, algumas das descobertas do telescópio deram um nó até nas teorias planetárias mais respeitadas.
A mais recente foi divulgada na semana passada na revista Nature. Batizado de Kepler-11, é um sistema solar a 2.000 anos-luz da Terra incrivelmente compacto. Ao contrário do nosso, seus seis planetas têm órbitas extremamente próximas à estrela. Todos eles com a órbita menor que a de Vênus.
Portal da Ufologia Brasileira, link: http://www.ufo.com.br/noticias/planetas-extrassolares-estao-se-tornando-banalidade
Grande abraço;
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira www.ufo.com.br
Consultor da Revista UFO Brasil www.ufo.com.br
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