Seis planetas e 54 ‘Terras’ possíveis
Chegou ontem a notícia: a missão Kepler descobriu candidatos a planeta do tamanho da Terra e, mais ainda, os primeiros que estão na zona habitável de uma estrela! Resultados mais do que aguardados pelos astrônomos do mundo inteiro. Isso porque a missão espacial Kepler da NASA foi concebida na década de 1990 justamente com o intuito de detectar planetas que tivessem o tamanho da Terra e, por isso, deveriam ser rochosos.
Basicamente, hoje existem duas maneiras de detectar planetas fora do Sistema Solar, os exoplanetas. A primeira delas é baseada no “bamboleio” que os planetas provocam na estrela ao se movimentarem ao redor dela.
Conforme a configuração nas órbitas, os planetas puxam mais ou menos a estrela e isso provoca um movimento sutil que pode ser detectado através de espectroscopia. Esse método funciona bem para detectar grandes planetas, que provocam grandes puxões nas estrelas.
A outra maneira é através de trânsitos, que nada mais são do que pequenos eclipses. Neste caso é preciso observar uma estrela por muito tempo, esperando por variações sutis de brilho. Toda vez que um planeta passa na frente da estrela, o brilho diminui. Muito sutilmente, mas diminui.
Para descartar confusões – por exemplo, uma variação natural da própria estrela – é preciso observar pelo menos três desses trânsitos. Quando isso acontece, um candidato a planeta foi descoberto.
A detecção direta de um planeta, ou seja, a observação de um planeta em uma imagem é outra possibilidade. Mas ainda é muito difícil de ser implementada: o brilho da estrela é muito maior que o brilho do planeta e ele acaba ofuscado. Mas estamos progredindo nisso também!
A missão Kepler, depois de vários meses observando as constelações do Cisne e da Lira, encontrou uma estrela batizada de Kepler-11 (a uma distância de 2.000 anos-luz) e mostrou o mais impressionante sistema planetário já descoberto. A Kepler-11 é uma das 156 mil estrelas do tipo solar que serão monitoradas durante pelo menos 3 anos e meio.
A demora é fundamental, pois o objetivo é achar um planeta com as mesmas características que a Terra, que leva um ano para completar uma órbita. Para se fazer uma detecção segura de uma gêmea terrestre, são necessários no mínimo 3 anos de observações.
Em Kepler-11, foram achados seis possíveis planetas, cinco deles confinados em órbitas que caberiam dentro da órbita de Mercúrio. Na verdade, todo o sistema caberia dentro da órbita de Vênus.
Esses cinco planetas mais interiores devem ter, de acordo com modelos numéricos, massas entre 2,3 e 13,5 vezes a da Terra. O sexto planeta deve ser bem parecido com Urano ou Netuno em termos da massa, mas isso é apenas especulação, pois o modelos usados não forneceram resultados satisfatórios nesse caso. Aliás é bom que se diga, são resultados de modelos.
A descoberta precisa ser confirmada com meios mais diretos que simulação numérica e já há campanhas observacionais programadas para daqui a um ano com esse objetivo.
Impressiona também os números da missão. Até agora, a missão Kepler já descobriu 1.235 candidatos a planetas desde que foi lançada, em março de 2009 (confirmados são apenas 15). Desses planetas, 68 são aproximadamente do tamanho da Terra, 288 são chamados de “super Terra” pois são maiores que a Terra, mas ainda são menores que Netuno, portanto ainda podem ser rochosos.
Cinquenta e quatro planetas foram encontrados na zona habitável, que é a região em volta da estrela onde é possível encontrar água líquida em um planeta. Desse total, 5 candidatos têm o tamanho aproximado da Terra e são esses candidatos que serão prioridade nos próximos anos.
O que era ficção científica há 20 anos, hoje é uma realidade muito agradável. Como disse William Borucki, da NASA, nós saímos do zero para 54 candidatos na zona habitável! E os resultados têm mostrado que aproximadamente 20% das estrelas têm sistemas planetários e que, na maioria das vezes, são sistemas com múltiplos exoplanetas. Isso significa que deve existir muito mais astros do que antes se imaginava.
Fonte: http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2011/02/03/seis-planetas-e-1-200-candidatos/
Seis planetas y 54 Lands 'posible
Thu, 03/02/11
Cassio Barbosa /categoría Observatorio
Ayer llegó la noticia: los candidatos planeta Kepler descubrió el tamaño de la Tierra y, más importante aún, los primeros en la zona habitable de una estrella! Resultados más de lo esperado por los astrónomos en todo el mundo.
Eso es porque la misión Kepler de la NASA el espacio fue concebido en la década de 1990, precisamente con el fin de detectar planetas que tenía el tamaño de la Tierra y por lo tanto debe ser rocoso.
Básicamente, ahora hay dos maneras de detectar planetas fuera de nuestro sistema solar, los exoplanetas. El primero se basa en el "bamboleo" de que los planetas que la estrella se mueve a su alrededor.
Como el ajuste en las órbitas, los planetas tirar más o menos la estrella y esto causa un movimiento sutil que puede ser detectado a través de la espectroscopia. Este método funciona bien para detectar grandes planetas, causando gran tirón en las estrellas.
La otra forma es a través de los tránsitos, que no son más que pequeños eclipses. En este caso, es necesario observar una estrella desde hace mucho tiempo, en espera de sutiles variaciones en el brillo.
Cada vez que un planeta pasa por delante de la estrella, el brillo se reduce. Muy sutilmente, pero disminuye. Para eliminar la confusión - por ejemplo, una variación natural de la estrella - hay que observar al menos tres de estos pasajes. Cuando esto sucede, un planeta candidato fue descubierto.
La detección directa de un planeta, es decir, la observación de un planeta en una imagen es otra posibilidad. Pero es demasiado difícil de aplicar: el brillo de la estrella es mucho mayor que el brillo del planeta y no está claro. Pero estamos progresando con eso también!
La misión Kepler, después de varios meses observando las constelaciones Cygnus y Lyra, que se encuentra una estrella llamada Kepler-11 (una distancia de 2.000 años-luz) y mostró el sistema planetario más impresionantes jamás descubierto. Kepler-11 es uno de 156 000 estrellas de tipo solar que será objeto de seguimiento durante al menos 3 años y medio.
El retraso es crítico, porque el objetivo es encontrar un planeta con las mismas características que la Tierra, que tarda un año en completar una órbita. Para realizar una detección fiable de un gemelo de la Tierra, necesita por lo menos 3 años de observaciones.
En Kepler-11, se encontraron seis posibles planetas, cinco de ellos confinados a órbitas que encajaría dentro de la órbita de Mercurio. De hecho, todo el sistema podría caber en la órbita de Venus.
Estos cinco planetas interiores deben estar de acuerdo con los modelos numéricos, masas entre 2.3 y 13.5 veces la de la Tierra. El sexto planeta es muy similar a Urano o Neptuno en términos de masa, pero esto es sólo especulación, porque los modelos no ofrecen resultados satisfactorios en este caso. Por otra parte, vale la pena decir, son los resultados del modelo.
El descubrimiento debe ser confirmado por medios más directos que las simulaciones numéricas y campañas de observación ya están previstas para dentro de un año con ese objetivo.
También impresiona el número de la misión. Hasta ahora, la misión Kepler desde 1235 ha encontrado candidatos planeta desde su lanzamiento en marzo de 2009 (sólo 15 están confirmadas).
Estos planetas, de 68 años son aproximadamente el tamaño de la Tierra, 288 se llaman "super-Tierra" porque son más grandes que la Tierra, pero siguen siendo inferiores a Neptuno, por lo que todavía puede ser rocoso.
Cincuenta y cuatro se encuentran los planetas en la zona habitable, que es la región alrededor de la estrella donde puede haber agua líquida que se encuentran en un planeta. De este total, cinco candidatos son del tamaño de la Tierra y estos son candidatos a ser prioridad en los próximos años.
Lo que era ciencia ficción hace 20 años, hoy es una realidad muy agradable. Como William Borucki, la NASA, que pasó de cero a 54 candidatos en la zona habitable!
Y los resultados han demostrado que aproximadamente el 20% de las estrellas tienen sistemas planetarios y, en muchos casos, son sistemas con múltiples planetas extrasolares. Esto significa que debe haber muchas estrellas más que se pensaba.
Mauro de Rezende
GUCIT - Grupo Ufológico Cidade Tiradentes
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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