terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Consciência que Liberta - 2ª Parte

A Consciência Que Liberta- 2ª Parte

“Conheceis a Verdade e a Verdade vos libertará”: Jesus Cristo - (Segunda Parte)

De Ricardo Queiroz Alexandre – em Dezembro de 2009 ricardoqa@yahoo.com

É através de nós que a Consciência se manifesta no planeta Terra. E não pode ser através de migalhas conscienciais, devemos trabalhar para trazer 100% de consciência para o mundo porque assim seremos totalmente direcionados por esta. Nossas atitudes, palavras, pensamentos, absolutamente tudo será envolvido por esta energia de altíssima freqüência que trará total sucesso para os nossos objetivos.
Quem somos de verdade aparecerá! Somos seres divinos! Não adianta querer ser alguém. Este querer não cria manifestação no mundo físico, porque isso também é ego.
Devemos nos tornar este alguém. Primeiro deve ser conosco. Não devemos cobrar nada de ninguém, muito pelo contrário, devemos respeitar os outros, aceitar.
Devemos ser a consciência que queremos ver no mundo... A partir daí tudo que queremos irá se manifestar impressionantemente porque seremos guiados por “Deus”.
Se quisermos muito, devemos ser muito. Tudo começa com o primeiro passo. Mais do que pensamos está em nossas mãos.
Pode parecer até mesmo contraditório, mas até aqueles nossos desejos digamos tridimensionais começam a se materializar na nossa frente após este processo porque estaremos impregnados de poder e força criativa que vem direto da consciência e assim, potencializaremos absolutamente tudo ao nosso redor.
Tudo passa a acontecer em nossa vida de forma bem fácil, leve, harmônica, como deveria ser desde sempre.
Ficamos totalmente envolvidos por um campo de energia de alta freqüência vibracional.
Alguns devem conhecer a história bíblica do Rei Salomão. Este foi o Rei mais sábio e próspero que já existiu.
Salomão teve que assumir o trono ainda jovem e por isso implorou a Deus sabedoria para governar seu povo. Diante de tão nobre pedido, “Deus” deu a Salomão não somente a sabedoria, mas também fortuna, domínios, prosperidade e felicidade para si e suas gerações futuras, porque achou muito louvável um pedido, que não foi de poder, vencer os inimigos, riquezas - algo que todos priorizavam. Em troca “Deus” pediu a Salomão apenas fidelidade, que adorasse um único Deus, o Deus de Israel.
Salomão teve uma vida farta e feliz, mas no fim de sua vida, segundo a Bíblia, ele começou adorar os deuses de suas mulheres. Neste momento ele descumpriu com a sua promessa a “Deus” e a partir daí as suas gerações futuras não mais teriam acesso a sabedoria Universal.
Trazendo para o conhecimento de hoje, percebemos que Salomão teve na realidade uma verdadeira conexão com o seu Eu interior, seu verdadeiro Deus e este acesso foi tão grande que liberou toda sabedoria, que já lhe era inata.
Uma sabedoria quase que ilimitada, governando tudo ao redor de forma sagrada.
No fim da vida, podemos perceber que a “adoração aos outros deuses” é na realidade o retorno para o estado da mente egóica.
Salomão caiu novamente nas armadilhas da mente, das ilusões e por isso perdeu a conexão com o seu Ser Superior. Perdeu o seu Poder Real. Consequentemente os frutos das suas ações não foram mais os mesmos, porque a energia começou a se dissipar. É isso que acontece quando nos perdemos.
Orai e vigiai ...
Tudo no Universo é perfeito!
Por que tentamos tanto mudar a ordem das coisas?
Por que nos opomos tanto àquilo que “É“?
Por que não aceitamos, perdoamos e vivemos em Estado de Graça?
As últimas palavras de Jesus Cristo na cruz foram: “Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem”.
Esta frase denota perdão. Se não sabemos o que fazemos é porque estamos inconscientes e, por isso, não há culpa. Os nobres e verdadeiros sábios não culpam ninguém.
Por que nós, reles mortais vamos continuar culpando o mundo?
Por que não acordamos definitivamente e percebemos que é necessário fazer diferente? Quanto mais tempo vamos precisar ainda para sofrer? Quanto mais tempo vamos continuar nos escondendo da verdade? Quanto mais tempo vamos continuar “vivendo” sem liberdade?
Até quando?...
Na compreensão do outro reside um grande salto quântico.
Um dos grandes desafios da nossa existência é a figura do outro na nossa vida. Queremos ter sempre “razão”. A nossa mente doente e deturpada está sempre a ditar as regras e colocar tudo que está ao nosso redor dentro de um sistema que foi criado por ela (ou nós mesmos).
Digo que este é um desafio, mas na verdade é um grande entrave para a nossa Consciência. Cada ser humano é uma partícula divina, um pedaço da fonte primeva que gerou todo o universo e nesta ordem está munido de toda potencialidade universal.
Se todos fomos gerados de uma mesma fonte, temos as mesmas oportunidades de evolução, em diferentes patamares. Quem analisa estes patamares é a mente. A Consciência simplesmente conhece e ponto final.
Tendemos a querer mudar o outro, mudar o mundo, alterar tudo ao nosso redor em nome de uma suposta felicidade, que acreditamos que virá desta mudança. Acontece que a felicidade não reside numa mudança exterior. A felicidade é inerente ao Ser. A felicidade real é também uma conquista humana, que virá como conseqüência de um trabalho efetivo de fortalecimento do local onde ela está: na nossa Essência.
Quando tentamos mudar o outro estamos mais uma vez a permitir que a nossa mente/ego comande a nossa vida. Deixamos mais uma vez a Consciência adormecida. Perdemos a oportunidade de unir a nossa Consciência e de realmente iniciar um processo de compreensão de nós mesmos e da evolução dos outros indivíduos ao nosso redor.
Perdemos a oportunidade de nos unir a fonte, de estar no agora, no presente, no local onde temos todas as respostas, no local de onde vêm as nossas mais nobres vibrações – “o local” onde nos recarregamos, “o local” que potencializa o nosso campo energético criando o impulso para mais um nível de Consciência. O local de maior poder.
Quando nos permitimos, trazemos leveza para nossa vida, permanecemos no agora e neste local acontece uma mudança real na Consciência.
Se todos somos partículas de uma mesma Essência, devemos convir que a mudança de um, ela será a mudança de todos. Geralmente não enxergamos isso e novamente tentamos mudar o outro porque mais uma vez analisamos com a mente. A consciência simplesmente sabe.
A mente é racional cartesiana e está longe de “compreender os desígnios de Deus”. A mente deve ser a nossa servidora. A mente teme o presente, teme o agora porque neste momento ela simplesmente não existe.
A descoberta da força que retiramos destes momentos de presença é que criará a oportunidade de um novo re-Ligar. Com a nossa freqüência presente nós estaremos cada vez mais, assumindo a nossa Consciência - o nosso verdadeiro Eu ou a nossa Essência. Teremos o poder de mudar o mundo, porque estamos todos interligados. Somos o Mundo. O esforço de um refletirá em todos ao seu redor. A mente ainda continua a querer enxergar tudo focando nos resultados, no que vem depois e para a Consciência o depois não existe. Apenas o agora existe e é lá onde encontro todas as respostas.
É lá que liberto o meu Ser.
Um Ser que “Sabe”, um Ser que “É”.
É o nosso objetivo final.
O que já é “Meu” não precisa ser pedido. O que já é “Meu” precisa ser resgatado
A fim de possibilitar um maior entendimento do que se segue, explico de antemão que quando digo “Meu” (em maiúscula), estou me referindo ao Eu Interior/Essência/Consciência.
Pois bem, desde que iniciamos o nosso processo de interações físicas – contatos – com os Seres de dimensões superiores, percebo a grande expectativa/ansiedade que é gerada em torno das ativações, resgate da memória cósmica e habilidades.
Esta expectativa é da mente. A mente quer sempre mais, a mente quer resultados, ela tem metas precisas e faz um mapeamento total de tudo que “deve” acontecer.
A mente quer tudo imediatamente. A mente não aceita a espera.
Considerando que o processo de contato com outras dimensões/realidades é regido por Leis especiais, Leis Universais, não há espaço para criações mentais.
Ainda não compreendemos muito do que está acontecendo.
A mente é teimosa, corajosa e inteligente. E não é que a mente quer também controlar os nossos contatos?
A mente se vê no direito de exigir algo, que ela não tem a mínima condição de lidar porque ela não conhece.
A mente quer muito poder. A mente não sabe nem o que fará com este poder.
Acontece que é a Consciência que rege o processo de contato com outras dimensões, porque faz parte do nosso ciclo evolutivo, da nossa Essência. É algo verdadeiro e a mente não conhece a Verdade. Se conhecesse a verdade não seria mente, seria Consciência.
É por este motivo que muito do que é pedido aos Seres é negado, postergado ou então é nos falado em porcentagens de algo que nos será dado. Mas, na realidade este algo já faz parte de nós, estava apenas aguardando para ser resgatado. Esperando o momento em que estamos prontos.
Saber reconhecer o momento em que se está pronto é algo muito sutil. Não é tarefa da mente. Podemos exemplificar isso, contando a história de um milionário com uma grande biblioteca onde existe o livro da vida – o Livro da Sabedoria – se não houver merecimento, se não houver sintonia, freqüência, ele pode ler esse livro e não entender absolutamente nada. Situação análoga acontece nos contatos.
Neste contexto acredito que aquele que atingir uma vibração/freqüência compatível com estes Seres, será totalmente envolvido pela energia das dimensões superiores que estes trazem – portanto, atingirá também um nível de contato muito próximo porque será capaz de se unir a um pedaço superior de si mesmo, que já reside em outras dimensões. Ele será realmente ativado.
Para isso é necessário Consciência. É neste nível de interação que estes Seres querem conosco.
Quando estes Seres vêm nos visitar e se despedem com a palavra “vibração”, resumem o seu recado nesta única palavra que no fundo quer dizer, que devemos alcançar um padrão compatível para interagir com eles. Mostram que já temos provas, que o contato é real, físico, mas que depende de nós alcançarmos patamares superiores.
Conquiste a “vibração”. Venha até mim. Depende de você!
Diante de tudo isso, chegamos novamente à Consciência, à Luz ou à Energia Fonte que tudo criou – intercalando-nos conscientes para esta Fusão, que nos leva novamente ao estado de seres especiais.
Não iremos receber nenhum baú encantado com habilidades, memória cósmica, imortalidade. Tudo isso faz parte de um grande processo de conquista. É de um grande processo de ações direcionadas, que vão desencadear outros processos de crescimento, evolução, vibração acelerada, sutilização da energia e, enfim... um processo de integração com a Fonte Una que nos criou.
Este processo é diário, único e pessoal. Cabe a nós vivenciar o agora em todos os momentos a fim de cada vez mais integrarmos ao cosmos.
A Consciência tudo sabe. Precisamos calar a mente. A mente interfere nos contatos. A mente não trás resultados efetivos nos contatos. É a Consciência que nos trás os contatos. Se eu estou vibrando em freqüências elevadas, é normal que eu crie sintonia com vibrações mais elevadas. É normal que Seres na mesma sintonia venham até a mim. É normal receber um convite.
Quanto mais vibrarmos em freqüências elevadas, mais “convites” receberemos, mais vibração ativa inundará o nosso campo energético em virtude da interação com estes Seres. Mais nós cresceremos, mais seremos.
Mas, até quando os Seres terão que vir a nós? Quando iremos até eles?
Este ir é um processo de re-descoberta, na medida em que nós vamos re-descobrindo. Na medida que vamos automaticamente resgatando o que ficou para trás, o que ficou em outras jornadas e que nos pertence - o que já é nosso, porque sempre foi e sempre será.
Haverá logicamente muita coisa nova que foge totalmente à nossa compreensão e mais uma vez cabe a nós trazer a Luz da Consciência e compreender.
É por isso que o Milagre somos nós que fazemos. É por isso que os Seres não nos fornecem algo que de acordo com as Leis Universais somos nós que devemos conquistar. É uma grande conquista – envolve merecimento e coragem.
O grande Mestre Jesus dizia para seus apóstolos: “eu sou a verdade e a vida”, ou seja, ele era a própria manifestação da Consciência. Ele foi um Mestre que viveu no hoje, no agora, que se manteve no presente, que esteve em total sintonia com a sua Essência e por isso manifestou tanta sabedoria.
Ele soube Ser simplesmente. Ele não pediu para ser algo. Ele tornou-se algo. É isso que precisamos enxergar: O que já é meu não precisa ser pedido, o que já é meu precisa ser resgatado.
Conquiste!
Muitas coisas foram ditas por metáforas pelo Mestre Jesus porque quem realmente sabe não precisa provar. Quem realmente sabe é pura Consciência manifesta.
Os Seres também são simples, diretos, lacônicos. Trazem a mensagem e se vão. Lançam a semente na Consciência. O cultivo cabe a cada um de nós.
Quem quer provar é a mente. Quem quer impor é a mente.
Ainda queremos o título de Iluminados. Qual de nós está efetivamente fazendo a Luz interior brilhar? A Centelha Divina que já é parte de nós – o que estamos fazendo com ela?
Não há como impor nada aos Seres. É preciso conquistar e quem sabe realmente o que é esta Conquista é a Consciência.
A sintonia que criamos com a Consciência é que vai nos dizer se estamos prontos ou não. Prontos para receber o que já é nosso, prontos para receber algo que grita dentro de nós, prontos para o resgate, prontos para mais um passo na escada evolutiva.
É por isso que não preciso pedir o que já tenho. Basta apenas estar pronto. Basta apenas Ser. Esta é uma Lei Universal. E se o Universo é perfeito, esta é uma Verdade.
Pelo menos é a Verdade que consigo alcançar neste momento. A Verdade que encontrei no agora. Mas, sei que ainda tem muito mais!... Que devo dar “um passo” a cada dia!...

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