terça-feira, 29 de março de 2011

Como seria se vivêssemos em Marte?


Como seria se vivêssemos em Marte?
Não haveria raças diferentes, a fauna e a flora seriam menos diversificadas e nosso corpo coberto por pêlos
Categoria: EXOBIOLOGIA | EXOZOOLOGIA | MARTE

Tudo menor e menos diversificado. Crédito: Carnegieinstitution

O mundo seria um mundinho. Marte é bem menor do que a Terra. Para piorar, um oceano se estenderia por quase todo o hemisfério norte e um pedaço do sul - o planeta era assim há bilhões de anos, segundo um estudo da Universidade do Colorado. E só nessas condições poderíamos viver por lá, já que precisamos de água. No fim das contas, a área habitável equivaleria a 18% da superfície da Terra. Seria um sufoco dividir esse espaço. Para manter os padrões terráqueos - uma densidade de 13 habitantes por quilômetro quadrado -, somaríamos apenas dois bilhões em Marte (e não 6,8 bilhões, como hoje na Terra). 

Para a vida se desenvolver, é preciso água, carbono e nitrogênio. Somando um planeta estável e luz solar, apareceriam as primeiras formas de vida. Em Marte, elas seriam parecidas (senão idênticas) às que surgiram na Terra. Teríamos, no entanto, fauna e flora pouco diversificadas. Um dos principais incentivos para a evolução é o isolamento de grupos da mesma espécie, o que leva um dos grupos a se diferenciar do outro com o tempo. Em um mundo de um só continente, essa separação não aconteceria e novas espécies não surgiriam com tanta freqüência. O resultado seria um planeta pobre em plantas e animais. 

Haveria algumas diferenças importantes no nosso modo de vida. Faz mais frio em Marte do que na Terra. E a gravidade lá é só 1/3 da terráquea. Voar seria mais fácil: muitos animais desenvolveriam asas ao longo da evolução e viajar de avião seria mais barato e prático. Para completar, se todo mundo vivesse tanto quanto hoje, a expectativa média seria de 35 anos. Calma, a gente não morreria mais cedo, é que um ano lá tem 668 dias marcianos, ou 687 dias terrestres. 
Alô, alô, marciano

Um só povo - Marte teria um único continente cercado por oceanos (ou seja, seria um planeta azul, e não vermelho). Isso influenciaria o desenvolvimento da humanidade. Sem barreiras naturais, não haveria diferenças raciais e culturais na população. Seríamos parecidos e falaríamos a mesma língua em todo o planeta. 

Pra onde tenha Sol - Por causa da órbita de Marte e de sua inclinação em relação ao Sol, primavera e verão são mais longos no hemisfério norte do que no hemisfério sul. No norte, são 296 dias de frio glacial (contando outono e inverno). No sul, 372. Seria comum ver gente viajar de jatinho pra se bronzear no outro hemisfério. 

Homo Tonyramus - A evolução é imprevisível, não dá para saber exatamente como seríamos. Mas provavelmente teríamos pelos grossos pra aguentar o friozinho. Como está mais distante do Sol, Marte recebe só metade da luz que temos na Terra. Já a gravidade menor ajudaria a manter seu bumbum durinho por mais tempo. 

Corrida espacial - Marte não tem um satélite como a Lua, que protege a Terra de asteróides e regula sua velocidade e eixo de rotação. Perigo: Marte é mais vulnerável a extinções em massa. Precisaríamos buscar outros planetas para colonizar. Uma opção seria um planeta vizinho, o terceiro em distância do Sol, chamado Terra. 

No, não temos bananas - Esqueça coco, jabuticaba, manga. Plantas de grande porte não nasceriam em um planeta com pouca luz e muitas das nossas frutas (como a banana) dependem de clima tropical. Mas poderíamos cultivar legumes e verduras. E comer carne, principalmente de aves, já que elas existiriam em abundância. 

Jogos Olímpicos - Marte tem o monte Olimpo. É a maior montanha do Sistema Solar: 22km de altura. Desafio e tanto pra quem quisesse subir ao topo, mas a menor gravidade ajudaria. Em um mundo onde tudo é mais leve, teríamos mais estímulo para praticar esportes como alpinismo e vôo livre.


Abraços;

Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira www.ufo.com.br
Consultor da Revista UFO Brasil www.ufo.com.br

sábado, 26 de março de 2011

Verdadeiro ou Falso: Video na China.

E ai o video é fantástico mas os falsificadores também, como acreditar?
 
 
 
 
 
El objeto fue visto y filmado por varios testigos en una ciudad de China. Video.


IMÁGENES
Un grupo de científicos chinos declaró como “verdadero OVNI” al objeto que fue filmado hace pocos días en la ciudad de Kunming.
Varios testigos vieron y filmaron un ovni en Kunming el 15 de marzo a las 7:30 pm. 
El evento tuvo lugar en el distrito de la “Golden Temple” de la ciudad. 
El OVNI consistió en una serie de luces fluorescentes azules que uno a uno se unieron para formar un círculo antes de desaparecer. 

VIDEO: Vea las imágenes

Para ver el video e imágenes acceder a:

celacanto que provoca terremotos

22.03.11 - 14h43 Por Paulo R. Poian

Categoria: CRENÇASCRÍTICAREFLEXÃO

A própria confiança que o Ocidente tem na sua soberba tecnociência está em crise Crédito: Webshots

Celacanto provoca maremoto



Celacanto pescado no sul da África - anos 1990. Crédito: andrevarga

Há 35 anos, surgiu um estranho grafite nos muros do Rio: "Celacanto Provoca Maremoto". Como um peixe pré-histórico provocaria um tsunami? O grafite virou um enigma, só decifrado anos depois: foi um jornalista, Carlos Alberto Teixeira, jovem na época, que inventou a frase célebre, tirada de um desenho animado (ironicamente) japonês: National Kid. A frase não queria dizer nada e justamente por isso ficou famosa. Nós sempre queremos significados e explicações. Por isso estamos em pânico: que significado extrair de um acontecimento como o terremoto/maremoto do Japão? Nenhum. Não há nada complexo no fato, poderíamos buscar explicações históricas, sociológicas, técnicas, em busca de responsabilidades e erros, até mesmo apontar o desejo dos japoneses de virarem um "super-Ocidente", depois de Hiroshima.

O terremoto do Japão nos choca justamente porque não tem profundidade nenhuma. É tudo raso. Não houve erro. Não foi ninguém, a não ser a marcha tranqüila da matéria se ajustando na crosta, ignorando-nos: os micróbios que a habitam. O 11 de Setembro já tinha subvertido nosso orgulho de engenharia triunfal e superioridade econômica. Osama bin Laden esmagou a potência fálica do capitalismo, como um "Godzilla" invisível. Ele criou quase um cataclismo "natural", o 11 de Setembro, com sua violência crua, indiferente à identidade de suas vítimas, mimetizou a brutalidade cega de um tsunami de Alá. 

Por outro lado, o desastre japonês inverteu qualquer lógica na paisagem humana, todas as coisas ficaram "fora do lugar" e vimos que não há lugar certo para as coisas ficarem, não há paisagem racional: o navio em cima da casa, os edifícios afundando no mar, um manto negro de detritos flutuando calmamente sobre as cidades como se inunda um formigueiro ou se mata uma barata. Não foi Deus. Seria até bom que ele existisse, como no terremoto de Lisboa em 1755, quando mais de 100 mil morreram dentro das igrejas cheias de fiéis. Era dia de Todos os Santos. Voltaire, em seu texto sobre o desastre de Lisboa, denunciou a brutalidade do "Criador vingativo". Mas, a fé resistiu, porque ao menos eles sentiam na carne os "desígnios" divinos, que matam seus devotos, em vez do Nada. Ao menos havia um Ser querendo nos punir ou salvar, havia alguém preocupado conosco. Havia ainda alguma transcendência no horror. Hoje não há mais nada, a impressão é que "o sentido do acontecimento é o acontecimento não ter qualquer sentido"

Estamos famintos de transcendência, mas ela está rara - por isso a religião, drogas, autoenganos, magia. A banalização da morte precede grandes tragédias, mas o problema é que as tragédias é que estão ficando banais, tanto as naturais como as humanas. Qual a profundidade de homens-bomba se despedaçando por causa de um ser que não existe? Quem é o good guy e o bad guy numa guerra onde o inimigo quer morrer? Precisamos de agentes do mal, porque o mal moderno está autossuficiente, tem vida própria.

"O escândalo hoje em dia é que um mal imenso possa ser causado com uma completa ausência de malignidade, que uma responsabilidade monstruosa possa andar a par com uma total ausência de más intenções. O caráter inverossímil da situação é de cortar o fôlego. No mesmo instante em que o mundo se torna apocalíptico, e isto por culpa nossa, oferece a imagem de um lugar habitado por assassinos sem maldade e por vítimas sem ódio. Em nenhuma parte há traços de maldade, não há senão escombros. A ausência de ódio e ausência de escrúpulos serão uma coisa só. (...) Na atividade do mundo chamada "tecnologia" é que a história está acontecendo; a tecnologia virou o "sujeito" da história, na qual somos apenas "co-históricos"." (Hannah Arendt e Günter Anders, apud Jean-Pierre Dupuy).

A própria confiança que o Ocidente tem na sua soberba tecnociência está em crise. Desconfiamos agora de sua infalibilidade com vexames sucessivos: óleo derramado, reatores invencíveis, aquecimento climático, destruição do ambiente, terrorismo com armas de destruição em massa. 

O problema é que a tecnociência não nos brinda com transcendência nenhuma, ela é reta, finalista sem saber para onde, ela não tem alma ou sonhos éticos. Sempre que pensamos no futuro, pensamos no pior. O século 21, cheio de promessas, até agora só nos decepcionou. Precisamos de uma ética política global - qual? Hoje, já há uma máquina de guerra se programando sozinha e nos preparando para um confronto inevitável no Oriente Médio. Já se ouvem os trovões de uma tempestade. Os mecanismos de controle pela "razão", sensatez, pelas "soft powers" da diplomacia perdem a eficácia. A época está ficando morta para palavras, na vala comum dos detritos humanistas. E a ciência não resolve o problema. No entanto, quando Hiroshima e Nagasaki foram derretidas como sorvete, a bomba americana foi considerada uma "vitória da ciência".

O espetáculo luminoso de Hiroshima marcou o início da guerra do século 21. Auschwitz e Treblinka ainda eram "fornos" da Revolução Industrial, mas Hiroshima inventou a guerra tecnológica, asséptica. A bomba A agiu como um detergente, um mata-baratas. As bombas americanas foram lançadas em nome da "Razão".

Nietzsche (quem sou eu para citá-lo?) sacou que temos de viver sem transcendência ou esperança, numa arte de viver além do bem e do mal. O mal atual não tem culpados. Daí a oportuna lembrança do velho grafite carioca: o celacanto produziu o maremoto? Seria ótimo. Ao menos, teríamos um culpado...


Grande abraço;

Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira www.ufo.com.br
Consultor da Revista UFO Brasil www.ufo.com.br
Crimes misteriosos no meio ufológico

Mortes de pesquisadores sob as mais diversas circunstâncias continuam sem resposta

Por Cope Shellorn, exclusivo do acervo Revista UFO

Crédito: Area51aliens

Morte por tiro de arma na cabeça. Morte por provável envenenamento ou estrangulamento. Morte por meio de viroses. Ninguém vive para sempre. Mas os recentes óbitos de Phil Schneider, Ron Johnson, Ron Rummel, Ann Livingston e Carla Turner, bem como as de um significativo número de investigadores de UFOs no passado, parecem dar ênfase a uma realidade: a pesquisa ufológica não é apenas perigosa. Ela promove também a redução do tempo de vida dos estudiosos para muito aquém da média nacional. As misteriosas mortes de investigadores são uma questão antiga.
Ainda em 1971, o autor e pesquisador Otto Binder escreveu um artigo para a revista Saga, intitulado A liquidação dos investigadores de UFOs. Binder tinha pesquisado as mortes de mais de 137 pesquisadores, escritores, cientistas e testemunhas de UFOs que faleceram nos últimos 10 anos. Muitas sob as mais misteriosas circunstâncias. Os casos selecionados por ele, em sua maioria, são descritos como ataques do coração, câncer, mas há os que parecem ser, inequivocamente, exemplos de assassinato.
Analisemos agora as mais recentes evidências de mortes, altamente suspeitas, entre pesquisadores atuais. Ninguém perturbou mais aqueles que seguem os fatos e boatos sobre Ufologia nos últimos anos do que Phil Schneider. Ele faleceu em 17 de janeiro de 1996, estrangulado supostamente por um catéter amarrado em volta de seu pescoço. Schneider foi um geólogo e perito autodidata em explosivos. Das 129 instalações subterrâneas que ele acreditava que o governo norte-americano tivesse construído, desde a Segunda Guerra Mundial, diz ter trabalhado em 13 delas.
Duas eram importantes, incluindo a famosa instalação de bioengenharia em Dulce, Novo México. Schneider sustentou que lá extraterrestres humanóides do tipo gray trabalhavam lado a lado com técnicos americanos. Mas em 1979 surgiu um desentendimento. No acerto de contas que se seguiu, 66 agentes do serviço secreto do FBI e Black Berets (unidade especial de soldados) foram mortos, junto com um número inestimável de grays. Foi nesse confronto que Scheneider foi atingido no peito por rajada de uma arma que, posteriormente, causou-lhe câncer.
Se ele contava a verdade, obviamente quebrou o código de silêncio, imposto sobre o quadro de pessoal de todos os maiores projetos de orçamento negro. A penalidade presumida por aquele passo em falso foi o término de sua vida. De fato, ele confirmou estar sofrendo graves ameaças, incluindo a remoção de uma peça de uma das rodas dianteiras do seu carro...
Leia artigo completo no Portal da Ufologia Brasileira, link: http://www.ufo.com.br/artigos/crimes-misteriosos-no-meio-ufologico/

Forte abraço;

Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira www.ufo.com.br
Consultor da Revista UFO Brasil www.ufo.com.br

Ciencia

¿Venimos todos de Marte?

Científicos desarrollan un sistema para buscar restos biológicos bajo la superficie del Planeta rojo, quizás las muestras de nuestros propios orígenes

josé manuel nieves / madrid
Día 24/03/2011 - 13.43h


En febrero de 2009, y bajo este mismo título, ABC publicaba un artículo sobre esta inquietante posibilidad. Entonces, H. Jay Melosh, profesor de Ciencias Planetarias de la Universidad de Arizona y una de las máximas autoridades mundiales en el estudio de impactos de meteoritos contra la Tierra, defendía la hipótesis de que la vida podría haberse originado antes en Marte que en nuestro propio mundo, para viajar después hasta aquí a bordo de meteoritos.Ahora, investigadores del Massachussetts Institute of Technology (MIT) y la Universidad de Harvard, están terminando de desarrollar un instrumento capaz de zanjar la cuestión.
La idea, aunque puede parecer descabellada, tiene en realidad una lógica aplastante. Para muchos biólogos y geólogos actuales, en efecto, no cabe duda de que en Marte hay, o por lo menos hubo alguna vez, vida. Casi cuarenta misiones no tripuladas han sido enviadas hasta ahora al Planeta rojo, una buena parte de ellas con la misión específica de encontrar agua (cuya presencia allí ha sido repetidamente confirmada) y rastros de algún tipo de vida orgánica, ya sea presente o pasada.
Y es que la historia de Marte es muy similar a la de nuestro propio mundo. Sabemos que, igual que en la Tierra, allí hubo mares y océanos que, sin embargo, se perdieron por carecer el planeta de una atmósfera capaz de retener y reciclar el agua evaporada por el Sol. Al ir evaporándose el agua de los mares, simplemente se fue perdiendo en el espacio.
Sin embargo, resulta más que plausible pensar que, mientras esos mares existieron, llegaron a albergar alguna forma de vida orgánica. Un proceso, además, que pudo tener lugar incluso antes que en la propia Tierra, según se desprende del análisis de los datos enviados por las naves actualmente en órbita marciana y por los vehículos robotizados Spirit y Opportunity, que han pasado largos años “paseando” y analizando su polvorienta y árida superficie.
Y después están los asteroides y cometas, que chocan continuamente con todos y cada uno de los mundos del Sistema Solar, salpicando sus superficies de cráteres que son visibles durante muchos millones de años. Cuando uno de estos “vagabundos espaciales” choca contra un planeta, levanta una gran nube de escombros y piedras que, a su vez, son lanzadas al espacio y pueden chocar (de hecho lo hacen) contra otros mundos del mismo sistema planetario. Aquí, en la Tierra, se han encontrado ya un buen puñado de meteoritos que han resultado ser fragmentos de suelo marciano.

Carambola cósmica

Si se llega a demostrar que, en efecto, la vida se desarrolló antes en Marte que en la Tierra, no sería muy arriesgado suponer, aseguraba Melosh en 2009, quepudo “trasladarse” hasta nuestro propio mundo aprovechando alguna de esas “carambolas cósmicas”. Aquí, en la Tierra, aquellas primitivas moléculas prebióticas o, quién sabe, incluso microorganismos funcionales, encontraron un caldo de cultivo más favorable en el que desarrollarse y prosperar.
Sin embargo, y a pesar de que la mayoría de los investigadores están convencidos de que la vida floreció alguna vez en el Planeta rojo, no existen aún pruebas irrefutables de que, en efecto, fue así. Ahora, Christopher Carr, científico del MIT, y Gary Ruvkun, biólogo molecular de la Universidad de Harvard, proponen una estrategia completamente nueva para resolver la cuestión: buscar en Marte fragmentos de ADN o ARN, en especial determinadas secuencias de esta molécula que están presentes en la inmensa mayoría de las criaturas terrestres y que pueden, por lo tanto, considerarse como universales.
Si se encuentra ese material genético en Marte, Carr y Ruvkun aseguran que, gracias a un instrumento desarrollado por sus equipos, podrían determinar si están o no relacionadas con las formas de vida de la Tierra.
La idea se basa en un buen número de hechos bien establecidos. Primero, cuando el Sistema Solar era aún joven, los climas de Marte y de la Tierra eran mucho más parecidos entre sí de lo que son hoy, de forma que la vida que surgiera en cualquiera de los dos mundos podría haber sobrevivido fácilmente en el otro. Segundo, se estima que han llegado ya hasta la Tierra cerca de mil millones de toneladas de rocas procedentes de Marte, arrojadas al espacio tras el impacto de meteoritos sobre la superficie marciana. Tercero, se ha demostrado que algunos microbios son capaces de sobrevivir a estos tremendos impactos y, lo que es más, pueden mantenerse "en suspenso" durante los cientos, o miles de años de duración de su travesía espacial.

Descendientes de microbios marcianos

Por lo tanto, la idea de que la vida surgiera en uno de los dos planetas para ser después "transportada" hasta el otro, resulta más que plausible. Por último, la dinámica orbital de Marte y de la Tierra hacen que sea cien veces más fácil para una roca viajar de Marte a la Tierra que al revés. Por lo que si la vida efectivamente surgió primero allí, algunos microbios habrían podido "trasplantarla" hasta la Tierra, de modo que todos seríamos sus descendientes.
Si las cosas sucedieron de esta forma, podríamos aprender importantes lecciones sobre nuestro propio origen biológico estudiando la compleja bioquímica de nuestro planeta vecino, en el que las primeras huellas de la vida, desaparecidas sin remedio aquí en la Tierra, se habrían conservado gracias a su gélido ambiente.
El ingenio desarrollado por el MIT tomaría muestras del suelo marciano y sería capaz de aislar cualquier organismo viviente o resto biológico que contenga ADN para después separar el material genético y analizar sus secuencias con las técnicas estandar. "Es un disparo muy largo - concede Carr- pero si vamos a Marte y encontramos formas de vida que estén relacionadas con nosotros, podría ser que nuestro origen fuera marciano. O bien, si la vida empezó aquí, podría haberse transferido a Marte".
"En ambos casos -concluye el investigador- estaríamos relacionados con la vida de Marte".
Hay otro punto en el que, en general, los científicos están de acuerdo. Si efectivamente sigue habiendo algo vivo en Marte, es muy probable que ese algo no esté en la superficie, demasiado fría y seca, sino debajo de ella. "En Marte, hoy -asevera Carr- el mejor sitio para buscar vida es en el subsuelo". Por eso el ingenio que está desarrollando el equipo delplanMIT está especialmente diseñado para obtener muestras subterráneas.


Fuente: Diario ABC España
http://www.abc.es/20110324/ciencia/abci-venimos-todos-marte-201103240959.html

Informó: Guillermo D. Giménez - Arg